Tema da Semana

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Apresentação e Paixão

Bom, demorei mas postei!


Antes de postar meu texto, gostaria de fazer uma breve descrição sobre mim:

Antes de mais nada, meu nome é Raquel e pelo que li na descrição feita pelo Gam, eu sou a Ranger amarela… hahaha

Apesar de achar que não combino muito com a cor, ela de fato é maravilhosa, e me lembra o sol (eu adoro o sol!) e a felicidade. Enfim, isso foi só um parêntesis

Adoro escrever contos, textos e poesias. Faço isso desde que era pequena e peguei gosto pela leitura e escrita. Geralmente, meus textos falam de coisas do cotidiano, sonhos ou coisas que minha imaginação cria mesmo.

O conto que colocarei a seguir é verídico, e ele ainda tem uma continuação que está em meu blog oficial e lá tem alguns outros textos.


Aproveitem a leitura!

Raquel M.



      O Garoto do Tênis Marrom e Branco




     Primeiro dia de aula, e fazia frio lá fora, tinha uma leve garoa caindo. Então, decidi esperar minha amiga na praça de alimentação da faculdade. Era a primeira vez que ia vê-la. Entrei e sentei-me na mesa da frente, e fiquei observando a movimentação até ela chegar.

     Professores passavam por mim, via alguns rostos conhecidos, sentia a brisa gelada cortando meu rosto, e apesar de estar bem agasalhada não me sentia tão quente. Pensava em como seria o semestre, nas coisas que estava prestes a descobrir.

     De repente, meus pensamentos entraram em colapso. Meus olhos ficaram vidrados em uma imagem que parecia vir em minha direção. A imagem possuía uma pele de cor caucasiana, rosto com semblante tímido, com olhos que provavelmente ficavam cor de mel quando expostos à luz do sol, um cabelo louro escuro com um penteado um pouco diferente. Vestia uma blusa listrada de marrom e bege, uma calça jeans azul clara, mochila preta com uma espécie de instrumento de estudo que ficava para fora, e por fim, um tênis marrom e branco.

     Fiquei perplexa, encantada, foi como um... Como um amor platônico! Pelo fato do campus ser imenso, pensei que não fosse vê-lo tão cedo, e só de pensar, já senti um aperto dentro do meu peito. Não compreendi o porquê, já que ele era simplesmente um desconhecido, e que a probabilidade de nos conhecermos era mínima. Permaneci viajando em meus pensamentos, tentando imaginar seu curso, pensava que era Arquitetura, pelo fato de ter visto aquele objeto estranho pra fora de sua mochila, talvez eu estivesse certa, talvez enganada, não sei. O que sei, é que havia me esquecido completamente de coisas que não poderia me esquecer. Continuei completamente paralisada até perder sua pessoa de vista, seguiu na direção em frente, e obviamente, não me notou sentada ali. Seguiu seu rumo, sem que eu ao menos tivesse tempo de dar um jeito de puxar assunto.

     Senti a tristeza tomar conta de mim novamente, mas logo ela foi coberta por meu sorriso ao ver minha amiga com um imenso sorriso e caminhando em minha direção. Uma amizade ali então acabara de começar, e a tristeza, pouco a pouco esquecida.

     Conversamos um pouco, logo, o sinal bateu e nos dirigimos ao nosso prédio. Ao entrar na sala, já havia me esquecido um pouco do ocorrido e lembrei-me das coisas que não poderia ter me esquecido. Concentrei-me nas aulas e segui meu dia com um último desejo: Encontrá-lo novamente. [Continua]

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Apresentação + Ilusão final

Oiii ! Prazer, sou a Liih Fraenkel e antes de escrever algo, queria me apresentar. (:
Não sei bem que estilo de texto eu sigo, mas costumo escrever sobre sentimentos, sensações, apenas coisas que me vêem à cabeça ou mini contos, prólogos, pequenas partes de histórias que não me aventuro a aumentar. Gosto de obscuridade, terror, psicologia, romance... São meus temas preferidos. Espero que se deliciem com meus textos, tento escrevê-los de forma suave a fim de propiciar uma leitura gostosa. (:
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Ele ouviu um bater de asas em meio ao farfalhar inconstante de folhas e galhos e virou a cabeça rapidamente em direção ao som. Ignorou o instinto que lhe ardia o peito acelerando seu coração e apertou os olhos contra a escuridão. Nada viu. Ele poderia continuar a caminhar, mas não se moveu. O medo tomou conta de seu corpo e paralisou sua mente. Ele sabia que não podia ficar ali esperando pela Morte. Mas Ela esperava por ele, exatamente ali.
Ele tentou se acalmar. Sua racionalidade aguda iludia-o com imagens e sensações de vazio, de silêncio, de conforto. Ora, a Morte não precisa ser delicada e amigável. Ela não quer ser gentil e dócil. Ela vem para fazer seu trabalho e vai embora, carregando as almas nos ombros, levando-as para algum lugar. Não necessariamente melhor. Apenas ao lugar necessário.
A ignorância e egoísmo abateram seu próprio ser. Antes Dela chegar ele já estava aos pedaços. Morto. Ainda assim estava tão falsamente agarrado à vida que não é a toa que sua morte fora barulhenta, suja e demorada.
Nada de conforto para ele.




Mais uma trilha

Ele nasceu neutro, aparentemente, como todos nascem. "Uma tabula rasa". Cresceu sob teto cristão e foi educado pela mãe carola. Aprendeu tudo sobre a moral e os bons costumes, e já que morava em bairro perigoso, não ficava na rua e não sabia malandragem. Era uma criança boa, todos diziam.
Na adolescência percebeu que era bonzinho demais, do tipo de cara que reprime os pequenos momentos de pecado, que não faz o que todos os amigos fazem, que não passa a mão nas moças quando tem a chance. Esse tipo de pessoa geralmente tem sua boa vontade abusada até pelos amigos, mas ele não via aquela característica como um defeito seu. Achava que tinha mais vitudes que os demais, e devia manter as coisas assim.
Contudo, o tempo foi passando, e o tempo nada mais é do que o cair das cortinas que mantém o espetáculo. Assim, o jovem foi percebendo a "maldade" naqueles em que menos esperava. Seus professores fumavam quando estavam fora da escola. Sua mãe tinha um imenso prazer em falar mal da vida alheia. O tio traía a esposa. Ele mesmo - para sua maior surpreza - sempre tivera momentos mesquinhos ou ligeiramente perversos, mas nunca permitira-se enxergar isso.
Convencido de que atitudes ruins eram parte da natureza das pessoas, concluiu que algumas delas, só algumas, podiam fazê-lo bem, de vez em quando - Aprecie com moderação. E assim começou a colar, a beber, a tirar um sarro, a matar aula - mesmo que raramente - e até mesmo a pular a cerca uma vez, enquanto estava namorando.
Em algum canto dentro dele, um daqueles cantos perigosos o bastante para que não se possa perceber completamente o que se passa neles, começava a gostar daquilo tudo. Aos vinte e cinco anos fumava, jogava, mentia com naturalidade, vendia drogas, devia dinheiro e frequentava prostíbulos. Ao mesmo tempo, era formado em engenharia de produção, tinha uma carreira promissora pela frente, tinha amigos com quem jogava futebol aos domingos, e ajudava a mãe financeiramente. Um bom menino.

...

Anos depois, quando ele tinha em torno de quarenta e cinco anos, andava pelas ruas da grande cidade durante a noite. Estava sóbrio. Ao passar por uma ruela mal iluminada no caminho para casa, viu uma bela garota, com aparência jovem - pelo menos no escuro -, que vinha pela mesma calçada no sentido contrário ao dele, ou seja, em sua direção. Devia estar voltando para sua casa também. A rua estava deserta e havia um beco sem saída no meio do caminho entre os dois. Ela parecia tão frágil...
Ele pensou: por que não?




Ok, esse foi meu post da semana. É uma história meio macabra que pensei nessa semana ou na passada, não faz muito sentido na minha cabeça e eu escrevi como saiu, mesmo, bem em estilo blogger amador, que é só pra esquentar. Achei que não teria como postá-la depois, sem o benefício do tema livre, e usei o título pra amarrá-la no post do Jow.
Só pra constar, a história não reflete qualquer concepção minha sobre o ser humano, sobre John Locke, sobre bem e mal. Vou postar minhas opiniões quando tiver que falar sobre temas.
Té mais. ^^

Nói que tá


CARAMBA, QUE BONITINHA A APRESENTAÇÃO DO JOJOW!
Quem vê pensa até que a parada é chique.


Bom, como explicado pelo próprio Jojow, nesse blog teremos temas semanais e cada autor vai escrever sobre eles a seu próprio modo. Já que a primeira semana é livre, vou falar um pouco sobre os autores do Cinco em Cinco. O meu intuito é que os leitores conheçam meu estilo e saibam mais ou menos o que esperar de mim nos próximos temas, além de zoar um pouco.
Se clicarem nos nicks, serão redirecionados para o perfil do blogspot de cada um.

Jow: Nosso ranger vermelho, o idealizador. Num impulso de criatividade repentino, ele teve a brilhante ideia de juntar quatro bloggers (e o Dok) num só site.
Jow (ou Chicão, como prefere ser chamado) desenvolveu um modo no mínimo interessante de escrever. Ele junta frases sem pé nem cabeça com uma ideia mais ou menos coesa de base e cria um post que, devo assumir, prende a atenção do início ao fim. Pra exemplificar, ele tem um blog onde, até hoje, todos os posts foram nesse estilo.

Liih Fraenkel: A ranger rosa, porque ela escolheu primeiro. A Line é uma escritora de respeito. Ela tem uma série de mini-historinhas sobre casais, homens e mulheres problemáticos com situações problemáticas muito bem escritas. Quando vi o blog dela, depois de algum tempo sem manter contato, fiquei pasmo.
A Line mantinha seus contos guardados mas, numa demonstração de verdadeiro peito de aço, liberou-os na internet. Ela já comentou algo a respeito de escrever um livro no futuro e eu dou o maior o apoio.

Rafael: Esse é o Dok. Ele ficou com o verde porque me deu na telha. Ele é tipo um gênio contemporâneo. O cérebro e as notas não mentem, comprovando sua capacidade intelectual. Em contrapartida, ele trabalha física e mentalmente em um ritmo menor que o normal.
Até onde eu saiba, o Dok nunca teve um blog. Não faço a menor ideia de como ele irá postar, mas boto fé.

Raquel M.: Eu não sei quem é essa, e ela tá com o amarelo porque é a única ranger feminina que sobrou. Mas, apenas observando a foto do perfil, os colegas que dividem o mesmo sexo que eu hão de concordar que é uma moça de muito boa saúde.
Dando uma rápida olhada no blog dela, noto que essa moça escreve narrativas maiores. Devo admitir que só li um post, mas gostei muito.

Gam: Eu. Eu gosto de postar desse jeito, conversando. Assim como o Jow, também tenho um instinto criativo que me ataca de tempos em tempos, então não é incomum eu cuspir um conto ou outro as vezes. Na maioria das vezes são só por entretenimento, mas hora ou outra pode sair algo um pouco inteligente. Não esperem demais.



E, falando em espasmos de criatividade, tive uma ideia que pode ser interessante. Estou criando um personagem. Em homenagem ao nosso primeiro tema, o nome dele será "Livre".
Toda semana, além da minha conversa habitual, farei um parágrafo sobre o Livre que tenha a ver com o tema. Com o decorrer do tempo, teremos uma linda historinha de nexo duvidoso. :D








Livre está nascendo hoje. À sua volta, ele enxerga um milhão de possibilidades.


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

A nova trilha

A vida segundo muitos é pensada como um caminho a se trilhar, um caminho que não se volta trás, apenas vai para frente, mas que ora muda de ruma devido a decisões tomadas, o que faz tais encruzilhadas vitais se cruzarem com outras, em forma de pensar ou até mesmo de agir, causando encontros e desencontros. E pensando nisso a ideia veio a mente, cinco em cinco, reunir formas de pensar, reunir formas de se expressar, reunir a leitura, a escrita e escritores, sejam eles novatos ou não.
O mundo nunca foi pensado de maneira única, faculdades mentais sempre se uniram para ideais, sempre, portanto a aplicação de minha ideia não poderia ser diferente. Tudo isso me levou a convidar mais quatro amigos a escrever comigo, e felizmente todos os quatro aceitaram o convite, três homens e duas mulheres, como brincadeiras durante o projeto, os Power Ranges.
Enfim cá estamos, cinco autores com um mesmo tema por semana.
Que o blog seja finalmente iniciado ao tema livre a bel vontade de cada autor para que mostrem o que gostam de escrever. e está é o meu, a abertura, conforme combinado. Que as palavras não faltam nas mãos de meus amigos e que tudo de certo.

Muitos saíram do nada e hoje tem tudo, mas a cautela deve ir para os que tem tudo, pois podem acabar sem nada.

Jow