Tema da Semana

sábado, 20 de fevereiro de 2010

VUOOOOOOOOSH

Ah muleque! Vou postar antes que passe da meia-noite, comece uma nova semana e eu perca a chance de mais um post livre. Olha que malandro que eu sou :D
Como é que meus brothers de blog foram de carnaval? Eu fui bem, obrigado.

Anyway, esse post não vai ser sobre carnaval. Vai ser sobre uma coisa que eu aprendi dia desses e, depois de muito cogitar sobre os perigos e consequências, resolvi dividir.

Aprendi a voar. Uhum, isso aí mesmo. Aprendi a voar, sem mais nem menos.
Depois do feriado, com a cabeça ainda cheia de vodka, desmaiei em minha cama e tive o sonho mais realista dos últimos tempos.
Nesse sonho, eu estava tentando aprender sozinho a voar. E, ora veja só, consegui! No mesmo sonho eu tentei ensinar um monte de gente a fazer isso, mas ninguém conseguia. O procedimento é muito complexo, mas vou tentar explicar detalhadamente. Vamo lá, presta atenção!



Primeiro, você precisa sair do chão. Não é pular, é sair do chão. Porque quando você pula, seu subconsciente já planeja, desde o início, voltar ao chão. O verbo pular já implica em subir e descer. Mas agora, não. Agora a gente só quer subir. Então esqueça do conceito de pular e, simplesmente, saia do chão. TENSO, EIN? Mas tá só começando!

Uma vez que você deixa o solo sem a intenção de voltar, está só na metade do caminho. Nesse momento você deve esquecer da existência da gravidade. Ora bolas, a gravidade é realmente um inconveniente para nós, pessoas que querem voar. Caso você dê tréla pra ela, cairá. É verdade que até que dá pra flutuar por uma fração de segundo antes de cair, mas você cai invariavelmente.
Essa é a parte mais difícil, rapaz. Esquecer de uma coisa enraizada na sua mente desde quando você era um bebê. Mesmo sem saber o que era gravidade, o conceito dela sempre esteve conosco. Crianças percebem logo cedo que tudo tende a cair, principalmente elas mesmas.
Essa parte é muito mais fácil sob efeito de álcool e, principalmente, no mundo dos sonhos. Acredite, eu sei.

Beleza, agora você está voando. Parabéns, campeão! Quanto mais você se deixa levar pelo "esquecimento da gravidade", mais alto você vai. Uau, que vista legal. Uau, que sensação esquisita. Uau, que alto!
Pois é, aí que tá o problema. Uma vez deixando o chão e ignorando gravidade, nós tendemos a subir e subir e subir por inércia. "Por favor, Gam, nos diga como parar de subir!". Acalme-se, gafanhoto! Para tudo há um jeito.
Pra descer e, consequentemente, parar de subir, você deve deixar de esquecer da gravidade. E, naturalmente, por 'deixar de esquecer' eu me refiro ao verbo lembrar. Mas perceba que essa parte da brincadeira é muito perigosa. Se você lembrar da nossa amiga gravidade assim de repente, ela vai lembrar de você também. Aí baubau, virou geléia. O negócio é lembrar aos poucos para descer aos poucos.
"Ó, o que era mesmo aquela coisa que a gente usava pra fazer a água ir pra baixo? Qual era mesmo o nome disso? Cair, ah cair. Que conceito estranho. Uhm, então quer dizer que existe alguma coisa que faz outras coisas irem pra baixo... Minha nossa, que útil." e por aí vai.
É claro que não se trata apenas de uma corrente de pensamentos forçada. Você deve realmente esquecer da gravidade e realmente lembrar dela depois, aos poucos.

Como diabos você vai fazer isso, não pergunte pra mim. Vai ver é por isso que a gente não vê ninguém voando por aí. Mas que funciona, funciona. Eu já consegui!







Em contrapartida, ele gosta muito de voar. Voa, Livre! Voa!

Um comentário:

Rafael disse...

parece um bom método pra voar, gam!

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